Lisboa

O palácio onde está situada, outrora integrado numa vistosa quinta com parques e jardins, foi construído no século XVII, por um membro da família Távora, para servir como casa de campo da família. Posteriormente adquirido pelo 5.º conde das Galveias é novamente vendido no século XIX e em 1928 a Câmara Municipal de Lisboa adquire o imóvel, abrindo portas a 5 de julho de 1931 ao Arquivo, Biblioteca e Museu Municipais.

Entre 2015 e 2017 a Biblioteca Palácio Galveias foi alvo de extensas obras de beneficiação. Esta intervenção permitiu uma feliz combinação entre os inúmeros pormenores arquitetónicos e artísticos que a distinguem, com espaços, mobiliário e serviços adequados às necessidades atuais da sua comunidade.

Lugar mágico, carregado de histórias, onde se sente a vibração da cidade e do seu passado, nesta Biblioteca contam-se histórias da nossa História, como por exemplo que, durante o Estado Novo, as obras censuradas se encontravam em estantes, fechadas com fita azul de nylon, atada em cruz, com as pontas da fita seladas em lacre. Nas fichas dessas obras lia-se a palavra “Censurado”.

Com uma atmosfera única e inspiradora, a Biblioteca Palácio Galveias serviu e serve diversos autores como Maria Teresa Horta que aqui passou muitas horas investigando para a sua obra “As Luzes de Leonor” ou o Prémio Nobel José Saramago sobre quem esta biblioteca exerceu uma forte influência, tendo sido este o local por si escolhido para a sua última entrevista, em 2009.

LOCALIZAÇÃO
Campo Pequeno | 1049-064 Lisboa

HORÁRIO
Segunda a sexta-feira | 10h30 – 18h00

CONTACTO
+351 218 173 090